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Arqueoturismo como Mitigação às Mudanças Climáticas
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O projeto Arqueoturismo como Mitigação às Mudanças Climáticas, desenvolvido pelo Instituto Ecoss em parceria com a Associação Ecovila Morro Velho da Lagoinha, tem como foco o Sítio Arqueológico Fecho do Morro, localizado a três quilômetros e meio da comunidade quilombola Lagoinha de Baixo, em Chapada dos Guimarães (MT).

 

A iniciativa propõe transformar o sítio, que abriga gravuras rupestres milenares, em um espaço de visitação turística educativa, aliando preservação patrimonial, geração de renda e sustentabilidade ambiental. O projeto será realizado sob autorização e acompanhamento técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), órgão responsável pela proteção e regulamentação do patrimônio arqueológico brasileiro. O IPHAN avaliará a viabilidade da atividade turística e estabelecerá as condições de manejo, conservação e acesso, garantindo que todas as intervenções respeitem as normas de preservação do patrimônio cultural.

 

Por meio da capacitação de guias quilombolas, implantação de infraestrutura acessível e criação de trilhas interpretativas, o projeto busca valorizar os saberes tradicionais da comunidade, promover o turismo de base comunitária e fomentar práticas de baixo impacto ambiental.

 

O Fecho do Morro é um dos sítios arqueológicos mais expressivos da região, com gravuras que retratam a relação ancestral entre os povos e o território. Sua preservação e interpretação, sob a perspectiva da arqueologia e da ecologia, convidam à reflexão sobre como os povos antigos enfrentaram as mudanças climáticas e o que suas experiências podem ensinar sobre modos sustentáveis de viver hoje.

 

Além de promover a conscientização sobre o patrimônio cultural e natural, o projeto integra ações de educação patrimonial, economia circular e agroecologia comunitária, incentivando a produção artesanal local com palha de milho, doces e souvenirs inspirados na arte rupestre.

 

Assim, o Arqueoturismo na Lagoinha de Baixo surge como um exemplo de integração entre ciência, cultura e meio ambiente, fortalecendo o protagonismo quilombola e consolidando a Chapada dos Guimarães como um território de aprendizado, resistência e sustentabilidade.

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